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ÚLTIMO BAILE DO IMPÉRIO

O Baile da Ilha Fiscal ocorreu no dia 9 de novembro de 1889, um sábado, em homenagem aos oficiais do navio chileno “Almirante Cochrane“. Realizado na ilha Fiscal, no centro histórico do Rio de Janeiro, então capital do Império. Foi a última grande festa da monarquia antes da Proclamação da República Brasileira, em 15 de novembro, uma sexta-feira, seis dias após o baile.
Inicialmente marcado para o dia 19 de outubro, foi adiado por ocasião da morte do rei Luís I de Portugal (1861-1889), sobrinho de Pedro II do Brasil. O evento, que reuniu toda a sociedade do Império, formalmente homenageava a oficialidade dos navios chilenos ancorados na baía havia duas semanas. Mas, na verdade, comemorava as bodas de prata da princesa Isabel e do conde d´Eu. Além disso, a intenção do visconde de Ouro Preto, presidente do conselho de ministros, era de tornar inesquecível este baile, para reforçar a posição do Império, contra as conspirações republicanas. O dinheiro gasto por ele no baile, 250 contos de réis, foi retirado do ministério da Viação e Obras Públicas, e estaria destinado a socorrer flagelados da seca no Ceará. Além disso, este valor correspondia a quase 10% do orçamento previsto da Província do Rio de Janeiro para o ano seguinte.
Estima-se que cerca de três a cinco mil pessoas participaram do baile (conforme as fontes), marcado pelo excesso e pela extravagância: a ilha foi enfeitada com balões venezianos, lanternas chinesas, vasos franceses e flores brasileiras. O movimento dos convidados era constante. Eles desciam das barcas a vapor e eram recepcionados por moças fantasiadas de fadas e sereias. O tilintar das taças de bebida se misturava aos risos e à música. Nunca se havia visto no Brasil tanto luxo. Na parte de trás do palacete foram montadas duas mesas, em formato de ferradura, onde foi servido um jantar para quinhentos convidados, sendo 250 em cada uma.
Inicialmente marcado para o dia 19 de outubro, foi adiado por ocasião da morte do rei Luís I de Portugal (1861-1889), sobrinho de Pedro II do Brasil. O evento, que reuniu toda a sociedade do Império, formalmente homenageava a oficialidade dos navios chilenos ancorados na baía havia duas semanas.
Mas, na verdade, comemorava as bodas de prata da princesa Isabel e do conde d´Eu. Além disso, a intenção do visconde de Ouro Preto, presidente do conselho de ministros, era de tornar inesquecível este baile, para reforçar a posição do Império, contra as conspirações republicanas.
O dinheiro gasto por ele no baile, 250 contos de réis, foi retirado do ministério da Viação e Obras Públicas, e estaria destinado a socorrer flagelados da seca no Ceará. Além disso, este valor correspondia a quase 10% do orçamento previsto da Província do Rio de Janeiro para o ano seguinte.
Estima-se que cerca de três a cinco mil pessoas participaram do baile (conforme as fontes), marcado pelo excesso e pela extravagância: a ilha foi enfeitada com balões venezianos, lanternas chinesas, vasos franceses e flores brasileiras. O movimento dos convidados era constante.
Eles desciam das barcas a vapor e eram recepcionados por moças fantasiadas de fadas e sereias. O tilintar das taças de bebida se misturava aos risos e à música. Nunca se havia visto no Brasil tanto luxo.
  Na parte de trás do palacete foram montadas duas mesas, em formato de ferradura, onde foi servido um jantar para quinhentos convidados, sendo 250 em cada uma.
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