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HomeTemplo de Estudos MaçônicosTRABALHO DE EMULAÇÃO (WORKING EMULATION)

TRABALHO DE EMULAÇÃO (WORKING EMULATION)

TRABALHO COMPILADO PELO IRMÃO HERCULE SPOLADORE
LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”
LONDRINA-PR
Verbete: emulação.
Do Latim (aemulatione) S.f.
Verbete: Emulação:
1) Sentimento que nos incita a igualar a outrem
2) competição, rivalidade, concorrência
3) Estímulo, incentivo.
4) Jur. Rivalidade que leva alguém, abusando de seu direito, recorrer à justiça só com o fim de satisfazer sentimentos inferiores e infligir vexames a outrem.
No Ritual de Emulação para os brasileiros, a tradução significa incentivo ou estímulo.
BREVE HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA UNIDA
DA INGLATERRA E SUAS CORRELAÇÕES.
Uma vez fundada a Grande Loja de Londres em 24.06.1717, como já se sabe da história da Ordem, que ocorreu na Cervejaria do Ganso e da Grelha (The Goose and Gridiron), onde se reuniram alem de uma Loja com o mesmo nome, mais três, a saber: A Coroa (The Crown); A Macieira (The Apple) e a O Copázio (copo grande, copaço) e as Uvas (The Rummer and Grappes) Elegeram como primeiro Grão-Mestre o Irmão Sir. Antony Sayer. As três primeiras Lojas foram constituídas de maçons operativos e a quarta a do Copázio e das Uvas foi constituída por homens eminentes, nobres e entre eles o Reverendo James Anderson, que escreveria em 1723 o famoso Livro das Constituições (Livre des Constituitones), mais conhecido como Constituições de Anderson. Era nessa época uma Maçonaria de apenas dois graus. Não havia o grau de mestre, havia o cargo de Mestre da Loja. O grau de Mestre foi introduzido na Maçonaria em 1725 e definitivamente incorporado em 1738. Em 11.05.1725 teriam sido elevados ao grau de Mestre os dois primeiros maçons na história da Ordem: Papillon Bul e Charles Cotton. Interessante que, os primeiros Grão-Mestres da Maçonaria no mundo eram Companheiros e não Mestres.
Entretanto, apesar desta iniciativa da Maçonaria Inglesa, fundando a que seria a primeira potência maçônica, a Grande Loja de Londres, a sua influência na Inglaterra durante muito tempo, foi relativa, pois uma grande parte das lojas inglesas em respeito aos antigos costumes onde os “Maçons livres em Lojas livres” predominavam, não queriam saber de novidades, principalmente em função do já conhecido conservadorismo inglês. O principal foco de resistência foi a velha Loja do condado de York. Os Maçons de muitas lojas teimavam em não seguir não só a uma organização obedencial, bem como eram refratários às inúmeras alterações que foram introduzidas, sendo por esta razão chamados de Antigos e evidentemente os Maçons da Grande Loja de Londres eram chamados de Modernos.
Em 1725 na cidade de York foi fundada a Grande Loja se autoproclamando Grande Loja da Inglaterra. Cessou suas atividades mais ou menos 1740.
Em 1751 foi fundada uma Grande Loja dos Antigos, formada de maçons irlandeses que haviam sido impedidos de pertencer às lojas inglesas. O maçom que mais se bateu contra os Modernos foi o irlandês Lawrence Dermott, publicando em 1756 as Constituições da Grande Loja dos Antigos sob o título Ahiman Rezzon (Ahim quer dizer Irmãos: manah, escolher e ratzon, lei) Ele afirmava que os Antigos deveriam ser chamados de Maçons de York porque a primeira Grande Loja da Inglaterra havia sido reunida em York em 926 pelo príncipe Edwin. Entretanto, sabemos que se trata de uma lenda e não da realidade maçônica inglesa dos séculos XVII e início do XVIII.
Somente em 1761, foi reativada a Grande Loja de York, ligada à cidade do mesmo nome, com a seguinte sigla: Grande Loja de toda a Inglaterra (The Grand Lodge off all England). Os maçons desta Grande Loja criticavam a Grande Loja de Londres por ela ter realizado muitas alterações, a saber: mudaram as formas de reconhecimento nos três graus na Maçonaria, retiraram as orações dos procedimentos; descristianizaram o ritual, omitiram os Dias Santos, mudaram a forma de preparação do candidato; enxugaram o ritual, deixando de dar as instruções como até então eram ministradas; cortaram a leitura dos Antigos Deveres nas Iniciações; retiraram a Espada durante as Iniciações, mudaram o antigo método de arrumar a loja e também alterações e mudança na função dos diáconos, colocaram o Altar dos Juramentos no centro da loja, além de outras alterações.
Outra Grande Loja, a quarta, apareceu na Inglaterra em 1777 por ocasião da cisão havida na Loja Antiquity, quando parte da Loja acompanhou o grande maçom Willian Preston, separando-se da Grande Loja de Londres, porem voltando daí onze anos em 1788 à Potência de origem. Willian Preston, grande palestrante e compilador dos então catecismos maçônicos, ele teria sido o primeiro maçom a dar o significado simbólico às ferramentas de trabalho dos operários da construção.
De fato, a Grande Loja de Londres, imprimiu um tipo de catecismo (não se chamava ritual naquela época), introduzindo uns procedimentos e retirando outros, mais no sentido de atualização e renovação. Criaram um Ritual muito parecido com o atual Rito de York Americano.
Quanto aos maçons do condado de York e os outros que se opunham às modificações implantadas pela Grande Loja de Londres praticavam um ritual de dois graus parecido ao que Samuel Prichard, de maneira perjura, publicou num jornal de Londres em sucessivas edições em Janeiro de 1730 descrevendo os três graus. Eram conservadores e não admitiam modificações em hipótese alguma. O grau três ainda estava em desenvolvimento. Oficialmente só passou a fazer parte dos rituais em 1738.
Entretanto, a Maçonaria Inglesa chegou à conclusão que tanta divergência não levaria a Ordem a lugar algum, já em 1794 os dois Grão-Mestres rivais solicitaram ao Duque de Kent que intermediasse um acordo entre as duas Potências, no sentido de uma unificação. Em l809, a Grande Loja de Londres constituiu uma Loja de Promulgação ou Reconciliação, com a finalidade de estudar a fundo o problema. Esta Loja chegou à conclusão após estudos que se poderia atender a todos os interessados, principalmente no tocante ao Ritual, isto é cederiam em favor dos Antigos em parte, suas maiores reivindicações.
Em 1813 por coincidência dois nobres, irmãos de sangue eram os Grão-Mestres das duas Potências adversárias, o Duque de Sussex da Grande Loja de Londres e o Duque de Kent, Grão-Mestre da Grande Loja de toda a Inglaterra. Assim, em 27 de Novembro daquele ano, foi assinado um tratado com 31 artigos sacramentando a união de ambas as Obediências. Não foi lavrada ata, para se salvaguardar o segredo maçônico e o Duque de Kent propôs que seu irmão o Duque de Sussex fosse o primeiro Grão Mestre da nova Potência que passou a se chamar Grande Loja Unida da Inglaterra, nome este que permanece até a presente data. A partir daí a Maçonaria Inglesa entrou numa fase de paz e tranqüilidade. Acresça-se que apesar de terem chegado a um acordo acabou prevalecendo em quase 80% das práticas adotadas pelos Antigos. Há na Inglaterra certa tolerância, pois existem algumas pequenas diferenças nas práticas ritualísticas perfeitamente aceitas sem que isto venha a ser enxertos, invenções, adendos consistindo apenas em tradições sem constituir problemas entre os maçons ingleses, cuja mentalidade é bastante diferente da nossa, já que temos uma capacidade de inventar muito grande.

ALGUNS ESCLARECIMENTOS QUANTO AO NOME DO RITO (TRABALHO) NO BRASIL E SÍNTESE DA HISTÓRIA DO RITO NO PAÍS
Se vasculhar detidamente os rituais ingleses nota-se que não existem alguns termos os quais foram traduzidos para o português aqui no Brasil de forma inadequada, e que acabaram sendo usados incorretamente e até se tornarem erradamente tradicionais. Em realidade não existe o Rito de York Inglês. Existe sim, o Rito de York Americano que nada tem a ver com sistema ritualístico inglês a não ser em suas origens. O sistema Inglês de Ritualística tem o nome de Arte Maçônica (Craft Masonry) Não se encontra os termos Rito de York (York Rite), e nem o Rito de Emulação (Emulation Rite).
Existem os nomes de Ritual de Emulação (Emulation Ritual) e Trabalho de Emulação (Emulation working). .
A partir de 1871 foi criado um ritual denominado “The perfect Cerimonies of Craft Masonry” (Cerimônias Exatas da Arte Maçônica), impresso pela “A Lewis, Publishers” de Londres.
Existe o termo Emulation (Emulação), ligado a uma Loja a “Emulation Lodge of Improvement” (Loja Emulação de Melhoramento) fundada em 1823, verdadeira escola de maçonaria onde são dadas instruções por preceptores que ensinam o ritual aos Irmãos, a qual existe e funciona até a presente data.
Se for se usar o nome do sistema maçônico inglês corretamente deverá se referir a este Rito como Trabalho de Emulação, e Ritual de Emulação aos procedimentos ritualísticos, porque em realidade na Inglaterra, o que se chama de Rito de York, conforme já foi frisado lá não existe tal expressão. Lá os maçons se dizem pertencer à Craft Masonry e não a um Rito, como aqui no Brasil. Craft significa oficio ou arte. Costumam dizer que pertencem ao Oficio Maçônico e não a um Rito. O sistema de trabalho mais usado é o Trabalho de Emulação.
O sistema inglês de Maçonaria entrou no Brasil através da “Orphan Lodge” no Rio de Janeiro em 28.06.1837. Em 21.09.1839 também no Rio de Janeiro, foi fundada a “St. Jonh’s Lodge” e a terceira Loja foi a “Southern Cross Lodge” em Recife que recebeu a Carta Constitutiva ou Carta Patente em 25.04.1856. Todas estas Lojas receberam autorização diretamente, isto é, a Carta Constitutiva do sistema inglês da Grande Loja Unida da Inglaterra. Não tinham quaisquer vínculos com a Maçonaria Brasileira. Estas lojas tiveram existência efêmera. mas marcaram oficialmente o contato do Brasil com o sistema ritualístico inglês. A última delas a abater colunas foi a “Southern Cross Lodge” em 1872 ou 1873.
O Grande Oriente do Brasil ao Vale dos Beneditinos, depois Grande Oriente Unido (dissidente do GOB) fundado em 09.11.1863 por Saldanha Marinho fundou três lojas, pelo sistema americano, onde o Rito usado tem realmente o nome de Rito de York, sem relação com o sistema inglês. Foram elas: a Loja “Vésper” no Rio de Janeiro em 30. 11.1872 a “Washington Lodge” em Santa Barbara do Oeste -Sp. onde imigraram americanos após a Guerra Civil Americana e a “Lessing” em Santa Cruz do Sul no Rio Grande do Sul em 22.03.1880.
Entretanto a primeira loja do sistema inglês fundada sob os auspícios de uma Potência no Brasil foi a Loja “Eureka” em 21.10.1891 pelo GOB.
Em 21. 12.1912 o Grande Oriente do Brasil assinou um tratado com a Grande Loja Unida da Inglaterra, onde houve dois textos, um em português, onde foi traduzido como “Grande Capítulo do Rito de York” e no inglês como “Grand Conseil of Craft Masonry in Brazil”, cuja tradução correta seria” Grande Conselho do Ofício Maçônico no Brasil”, evidentemente se referindo à Maçonaria Simbólica. No brasão emblemático, estão inseridas as letras G.C.C.M. na parte superior e Brasil com “z” na parte inferior.
Porem os maçons brasileiros traduziram como Rito de York erradamente.
As lojas componentes deste Grande Conselho, ou Grande Capítulo como querem os brasileiros foram:
“Eureka Lodge” nº. 440 – Rio de Janeiro Fundada em 22.10.1891
“Duke of Clearence”nº. 443- Salvador Bahia Fundada em10. 10.1892
“Morro Velho Lodge”nº. 648- Nova Lima-Mg. Fundada em 20.03.1899
“Lodge of Unity” nº. 792– São Paulo –SP Fundada em 22.09.1902
“St. George’s Lodge” n.8l7 – Recite – PE Fundada em 30.06.1904
“Lodge of Wanders” nº 856 – Santos – Sp. Fundada em 05.09.1907
“Eduardo VII Lodge”nº903 – Belém – Pa. Fundada em 10.11.1911
A última Loja, a sétima, foi fundada para que se pudesse criar o Grande Capítulo, ou Grande Conselho. Não se trata de graus superiores, e sim capitulo ou conselho para fins administrativos.
Outras Lojas vieram a fazer parte deste Corpo, como a “Campos Salles Lodge”; nº. 966 em São Paulo-SP “Lodge of Friendship”nº. 975 em Niterói- RJ; “Centenary Lodge” nº.986 em São Paulo-SP; “Royal Edward Lodge” nº. 1096 no Rio de Janeiro.

Em 06.05.1935 estas Lojas passaram a fazer parte de uma Grande Loja Distrital Inglesa, já que as Lojas juridiscionadas à Grande Loja Unida da Inglaterra fora do Reino Unido são agregadas em Distritos. A Grande Loja Distrital no Brasil (hoje, Grande Loja Distrital para a América do Sul –Divisão – Norte) teve a anuência do Grande Oriente do Brasil para esta situação, já que a maioria dos membros destas Lojas era de origem inglesa. E alem do mais em troca, interessava e muito ao GOB o reconhecimento formal da Grande Loja Unida da Inglaterra. Cessava assim as atividades do Grande Capítulo ou Grande Conselho, como seria o nome correto. Esta Entidade não conferia graus, não se tratava de um Corpo de graus superiores, já que estes não existem neste sistema ritualístico. Foi criado este Corpo mais para se tratar de assuntos administrativos.
Em 1920, o Irmão Joseph Thomas Wilson Sadler do quadro da Loja “Lodge of Unity” de São Paulo, baseado na Edição de 1918 do Ritual “The Perfect Cerimonies of Craft Masonry” fez uma tradução do Ritual inglês para o português com a aprovação da Grande Loja Unida da Inglaterra. Ele usou corretamente a expressão “Cerimônias Exatas da Arte Maçônica” e não mencionou a expressão Rito de York.
Em 1976 foi reimpresso o Ritual de 1920, e aí apareceu a expressão “Rito de York”, inserido por algum inventor que, aliás, já vinha sendo usado há muito tempo, consagrando assim definitivamente no Brasil, um nome que não existe no sistema inglês, quando se sabe que lá na Inglaterra este Trabalho não tem esta denominação. Como todos os Rituais usados atualmente pelos brasileiros estão baseados nesta tradução, e como foi inserido em 1976 o termo Rito de York, ainda que de forma incorreta, tornar-se-á- muito difícil após muitos anos se desfazerem deste erro que já se tornou corriqueiro e de uso geral.
A versão feita pelo Irmão Sadler tem incorreções com relação à tradução, se bem que poucas, porem um dos maiores erros deste Ritual foi colocarem o V:.M:.e demais Oficiais com os três pontinhos, quando na realidade eles não existem não existem no sistema ritualístico inglês. O correto seria V.M. conforme se abrevia as palavras na língua portuguesa de forma profana.
Atualmente esta tradução foi copiada pelas demais Potências o seu diálogo usado em todo Brasil, é praticamente o mesmo, mas existem dificuldades com relação à liturgia, a qual os ingleses fazem questão, quem sabe, com muita razão de escondê-la. Não ligam muito se outros povos praticam ou não seu sistema, a não ser os do Commonwealth (Comunidade Britânica)
E os maçons brasileiros, são useiros e vezeiros em “escocesar ”qualquer sistema quer inventando quer enxertando procedimentos.
Há dificuldade aqui no Brasil em se freqüentar as Lojas Distritais inglesas, já que poucos Irmãos entendem a língua inglesa e a maioria destas lojas trabalha usando a língua inglesa. Aprendem alguma coisa com Irmãos brasileiros que freqüentam tais lojas, bem como com Irmãos que pertencem às Potências reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra e que freqüentem lojas na Inglaterra quando de passagem por aquele país.
COMO É PRATICADA A MAÇONARIA NA INGLATERRA
A Maçonaria Simbólica inglesa é totalmente controlada pela Grande Loja Unida da Inglaterra, sendo que lá como já se referiu não se fala em Ritos e sim de em um conjunto de procedimentos ritualísticos maçônicos chamados Trabalhos. No caso o Trabalho de Emulação que é o Trabalho predominante, (cerca de 85%) tem um Ritual chamado Ritual de Emulação (Emulation Ritual).
A Grande Loja Unida da Inglaterra, no entanto, reconhece outros tipos de Trabalhos, a saber:
Taylor Working, Bristol Working, Lewis Working, West End Working, Stability Working, Universal Working, alem de outros tipos de Trabalhos menos divulgados. Todos estes tipos de Trabalhos são muito parecidos com o Emulation Working. Talvez o mais diferenciado seja o Bristol Working, no qual o Venerável usa um tipo de chapéu chamado “cocked hats” muito usado na marinha inglesa. Neste Trabalho as cerimônias também são um pouco diferentes.
O Trabalho de Emulação tem uma extensão do terceiro grau, que não chega a ser um novo grau chamado Santo Arco Real. Não se trata em absoluto de um grau superior, porem tem uma ritualística própria e para freqüentar este apêndice do terceiro grau o mestre precisa ser exaltado no Capítulo do Arco Real.
Não confundir o Santo Arco Real do sistema inglês com o Corpo de Graus Superiores do sistema americano (Rito de York Americano). conhecido como Real Arco que tem vários graus.
Esta história de que o Santo Arco Real inglês não é um grau, se bem pensada, não é bem assim. Não é um grau porque eles não querem que seja, pois se comporta como se fosse um grau, pois tem até um ritual especial. Esta é a verdade. Na realidade não quiseram criar um quarto grau para se envolverem tão somente com o simbolismo.
A Grande Loja Unida da Inglaterra que se julga a Loja-Mãe do mundo se dá o direito de reconhecer ou não outras Obediências Simbólicas de todo o mundo, ou seja, Grande-Orientes e Grandes Lojas, onde é inflexível em seus critérios de reconhecimentos, no entanto, não cogita, não proíbe, não tem tratados, não interfere com relação aos chamados Graus Superiores. Simplesmente, ignora-os. Seu poder total se refere tão somente aos graus simbólicos.
Qualquer membro de um dos Trabalhos quer seja o de Emulação, Bristol West End e etc. poderá buscar caso queira, graus superiores, em outros Ritos, outras Ordens, ou GRAUS PARALELOS como lá são chamados, por exemplo, no Rito Escocês Antigo e Aceito que lá se chama Rito dos Antigos e Aceitos Maçons ou mesmo no Real Arco do Rito de York Americano ou em qualquer ou sistema de Graus Superiores, desde que não interfira na parte Simbólica.
Na Inglaterra e País de Gales existe um Supremo Conselho 33 do Rito Antigo e Aceito (Ancient and Accepetd Rite- Supreme Council 33) fundado em 1845. Não leva o nome de Escocês, mas não é outro senão o já por demais conhecido Rito Escocês Antigo e Aceito de outros paises.
Os Irmãos poderão também ingressar na Ordem do Monitor Secreto – Grande Conselho Order of the Monitor.
Ainda existem outros tipos de Maçonaria de Graus Superiores como, por exemplo, a Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros Templários do Sagrado Arco Real – Grande Colégio – (Order of Holy Royal Arch Knight Templar Priests) e ainda na Ordem da Cruz Vermelha de Constantino e Ordens Correlatas (Order of Red Cross of Constantine and appendant Orders).
Existem outros GRAUS PARALELOS que merecem ser citados:
– Grande Loja de Mestre da Marca – Mestres de Marca – (Grand Lodge of
Mark Masters- Mark Degree).
– Graus de Nauta da Arca Real (Royal Arch Mariner Degree).
– Ordem dos Reais e Seletos Mestres- Grande Conselho – (Order of Royal and Select Masters).
– Ordem dos Graus Maçônicos Aliados – Grande Conselho- (Order of Allied
Masonic Degrees)
– Honorável Sociedade de Maçons Livres, etc. (Worshipful Society of Free).
Masons etc.)
PECULIARIDADES DO TRABALHO DE EMULÇÃO
NO RITUAL DE EMULAÇÃO
A seguir serão citadas as principais peculiaridades do Trabalho de Emulação de forma aleatória
Uma Loja deste Trabalho (Rito) tem personalidade jurídica. Por esta razão ela tem que ter um Estatuto registrado em cartório como se fora uma sociedade civil e um Regimento Interno para fins eminentemente maçônicos. Os assuntos administrativos jamais poderão ser discutidos em Loja aberta, porque eles fazem parte de uma sociedade civil. Numa reunião administrativa até Aprendizes votam. Porem em Loja aberta só os Mestres poderão votar.
Há certa tolerância nos procedimentos ritualísticos, sem que isto ocasione invenções, enxertos, ou adendos, pois existe a tradição nas Lojas que não é alterada.
As joias do Trabalho de Emulação são prateadas e não douradas.
O sinal de Ordem é um pouco diferente dos demais Ritos, e no passo do rito o
calcanhar do pé direito se encaixa na concha do pé esquerdo. O polegar direito no pescoço fica apoiado ao nível da carótida esquerda como se fosse ser degolado.
A decoração de uma Loja neste Rito é muito simples. A Loja está situada num plano só. Não existe balaustrada. As colunas “J” e “B” estão situadas fora do Templo. O nome da mesa do Venerável Mestre (Mestre da Loja) e dos Vigilantes é Pedestal e é de forma quadrangular, muito simples e pequena sem aquela série de símbolos e papeis que existem em outros Ritos. Existem três castiçais, também chamados também de tocheiros de mais ou menos l, 20 m de altura, colocados á direita do pedestal do Venerável e dos Vigilantes onde no seu topo é acesa uma vela própria.
A porta do templo é lateral localizada no canto noroeste da Loja.
Toda sessão regular é precedida de uma procissão própria do Rito para dar entrada ao Venerável e os Vigilantes. Ídem, para Autoridades.
As Três Grandes Luzes são: O Livro das Sagradas Escrituras, o Esquadro e o Compasso.

As Luzes Secundárias são: O Sol (2º Vigilante) governa o Dia, a Lua (1º Vigilante) governa a Noite e o Venerável Mestre (Mestre da Loja) que dirige a Loja.
Existem símbolos tais como a Régua de 24 Polegadas, o Esquadro o Maço e o Escopro (cinzél).
Os símbolos contidos no Tracing Board of First Degree (Tábua de Delinear do 1º grau) que em outros Ritos chama-se painel. Nesta representação em forma de um quadro pintado, encontramos as Colunas Dórica Jônica e Corintia, o Sol, a Lua cheia (não em quarto crescente), o Círculo com um ponto central; a Escada de Jacó com as três virtudes, Fé Esperança e Caridade. E ainda esta Tábua de Delinear explica o interior de uma Loja que é composto de Ornamentos que são o Pavimento Mosaico que é em xadrez (e não em diagonal), a Estrela Brilhante de sete pontas (Blazing Star) e a Moldura Denteada ou Marchetada, o Mobiliário da Loja composto do Volume do Livro Sagrado, o Esquadro e o Compasso e as Jóias. As Jóias Móveis são o Esquadro o Nível e o Prumo e as Jóias Imóveis são a Tábua de Delinear, Pedra Bruta e Pedra Esquadrada. Ainda existe o Lewis (pronuncia-se lu-is ou li-uis) que seria um tipo de luva de ferro em secções com cunhas ajustáveis e expansíveis utilizadas pelos pedreiros para engatar a auxiliar os grandes levantamentos. Seria uma ferramenta que levanta grandes pesos com pouca força.
As colunetas têm sua representação em miniatura das colunas dórica, jônica e coríntia do Tracing Board (Planta de Delinear) estão em cima dos Pedestais. Em Loja aberta coluneta dórica em cima do pedestal do 1º Vigilante permanece em pé e a coríntia deitada no pedestal do 2º Vigilante Loja fechada é contrário.
O ritual deverá ser decorado ou memorizado. Não poderá ser lido em Loja. O Paster Master Imediato poderá permanecer com o Ritual aberto para “dar o ponto” e dar uma ajuda para algum esquecimento.
A dinâmica de uma sessão é a seguinte: Abertura da Loja e apresentação da Carta-Patente ao Secretário.
Leitura pelo Secretário e confirmação da Ata da sessão anterior.
Ordem do Dia.
Quaisquer assuntos de interesse da Loja.
Levantamentos. Existem três, mas o Mestre da Loja poderá englobá-los num só.
Encerramento ritualístico da Loja
Com relação aos três levantamentos, estes são os três momentos em que o Venerável põe à disposição dos Irmãos o uso da palavra, a saber.
1º Levantamento para assuntos da Ordem Maçônica Universal e Instrução do Grau.
No primeiro levantamento se houver alguma proposta, mensagem ou Decreto do Grão-Mestre para ser lido, o Diretor de Cerimonial pedirá que todos fiquem de pé e á Ordem.
2º  Levantamento para assuntos da Obediência, da Loja e Expediente de Secretaria.
3º – Levantamento para assuntos pessoais e da bem-querença entre os Irmãos.
Quando o Venerável Mestre (Mestre da Loja) estiver ausente ele será substituído pelo PMI e não pelo Primeiro Vigilante.
A marcha é sempre iniciada rompendo-se com o pé esquerdo. Nas cerimônias em Loja aberta para qualquer Irmão transitar em Loja, será obrigatório o Esquadramento. Nenhum Irmão poderá caminhar sozinho, ele deverá ser acompanhado pelo Diretor de Cerimonial ou 2º Diácono. Este caminhar chama-se perambulação.
Esquadramento: Entende-se que quando um canto da Loja seja alcançado pela perambulação, será dado um quarto de volta à direita havendo uma pausa momentânea, prosseguindo-se a seguir, a caminhada em nova direção sempre rompendo com o pé esquerdo do Diretor de Cerimonial e o Irmão que estiver perambulando, ambos de braços dados através do membro superior direito do Irmão com o membro superior esquerdo do Diretor de Cerimonial Quando uma Loja está esquadrada, os cantos não são cortados nem contornados.
O avental de Aprendiz é todo branco e deve manter-se de abeta abaixada. O de Companheiro é branco com duas rosetas azuis nos ângulos de baixo. O de Mestre é branco, orlado e na parte inferior com fita azul celeste de no máximo cinco centímetros.

Os cargos eletivos são: o Venerável Mestre, o Tesoureiro e Guarda Externo. Os demais cargos serão nomeados pelo Venerável Mestre (Mestre da Loja).
– Nos Rituais ingleses existe o termo W.M. que significa Worshipul Master que é mais um tratamento especial, ou seja, Honorável ou Venerável Mestre, porem a sua função em Loja é Mestre da Loja, mas, com o tratamento ritualístico de Venerável Mestre pelo menos é a tradição na Inglaterra e consta dos rituais.
– Não existe disputa para os cargos eletivos. Há uma ordem natural para os cargos exercidos para que um Irmão se torne Venerável Mestre (Mestre da Loja), a saber: Guarda Interno, Segundo Diácono, Primeiro Diácono, Segundo Vigilante e Primeiro Vigilante. Um Irmão poderá saber cinco anos, que será o Mestre da Loja.
Haverá sempre uma cadeira vazia ao lado direito do Venerável Mestre (Mestre da Loja) a qual é do Grão-Mestre. Ninguém mais poderá sentar-se nesta cadeira.
Somente o Grão-Mestre e o Venerável Mestre (Mestre da Loja) poderão falar sentados. Os demais Irmãos deverão falar de pé dando o passo e à Ordem.
Existe somente um Livro de presenças para os Membros da Loja e para os Visitantes, sendo que os Membros da Loja assinarão primeiro e os Visitantes a seguir.
Existe apenas um Livro de Atas. Se uma Loja realizar uma Sessão de Mestre, ela terá que automaticamente ser aberta no grau de Aprendiz, passar para o grau de Companheiro e a seguir para grau de Mestre. Uma vez, havendo o procedimento no grau de Mestre, a sessão voltará para uma sessão de Companheiro e finalmente para Aprendiz. Como a Ata é para Sessão ritualística, não há registro de assuntos secretos.
O Volume das Sagradas Escrituras na Inglaterra é a Bíblia. Não existem outros livros sagrados no Rito o qual é teísta feito tão somente para a Maçonaria de irmãos cristãos. Entretanto, como a Grã-Bretanha é constituída pelo Commonwealth (Comunidade Britânica) que atualmente congrega cinquenta e oito países, é lógico que por Volume da Lei Sagrada, o maçom inglês muito politizado tolera o livro sagrado da religião de cada país.
A Loja deverá realizar três sessões mensais, a saber:
a) Loja Aberta – Ritualística
b) Administrativa somente para assuntos da Sociedade
c) Instrução
As sessões ritualísticas em Loja Aberta são: Iniciação, Passagem, Elevação, Exaltação, Instalação do Mestre da Loja e Consagração ou Dedicação do Templo. Não existem Sessões magnas ou especiais. Todas são regulares.
Existe uma sistemática diferente para o aumento de salário neste rito chamado na Inglaterra de Trabalho
Aprendiz – Iniciação
Companheiro – Passagem
Mestre – Elevação
Arco Real – Exaltação.
O QUE NÃO EXISTE NO TRABALHO DE EMULAÇÃO
Não existe nada relacionado à Alquimia, Esoterismo, Rosacrucismo, Martinismo Cabala ou qualquer ramo do ocultismo.
Não existe Altar dos Juramentos. Os compromissos são tomados no próprio Pedestal do Venerável. Existe um tamborete ou genuflexório para o candidato ajoelhar-se.
O uso do chapéu é desconhecido no Ritual de Emulação.
Não existem decorações no teto a não ser a letra “G” suspensa no centro do Templo.
Não existe dossel em cima do pedestal ou cadeira do Venerável.
.Não existem os Altares das Luzes que neste Rito chamam-se como já dissemos Pedestais.
Não existe Bateria com as mãos. Existe o bater dos malhetes, cujas batidas serão específicas para cada grau. Chama-se batida de malhetes e não bateria.
Não existe Bolsa de Propostas e Informações.
Não existe o Balandrau. Em todas as sessões, o traje é preto ou escuro com gravata preta.
Não existe a Cadeia de União.
Não existe Câmara das Reflexões.
Não existe consagração do candidato pela Espada e Malhete.
Não existe a Corda de 8l nós.
Não existem Colunas Zodiacais.
Não existe certificado de presença. Se o visitante o exigir, o Secretário da Loja enviará uma carta para a Loja a qual pertence o Irmão informando que ele esteve presente à reunião.

Não existe Culto ao Pavilhão Nacional.
Não existem Espadas, a não ser a Espada do Guarda Externo. Não existe a Espada Flamígera ou Flamejante.
Não existem Graus Superiores. Existe o Santo Arco Real, que é uma espécie de extensão do Terceiro Grau, que não é considerado como um grau, apesar de possuir um ritual especial, cuja ritualística trabalha com os verdadeiros segredos do Terceiro Grau, sendo que no Terceiro Grau comum, estes segredos são substituídos. Qualquer mestre para freqüentar uma sessão do Arco Real terá que passar pela cerimônia de Exaltação.
Não existe o giro da palavra pelas colunas. A palavra é solicitada diretamente ao Venerável Mestre (Mestre da Loja).
Não existem os Livros preto e amarelo.
Não existe a prova dos quatro elementos. Terra, Ar, Água e Fogo.
Não existe a Sala dos Passos Perdidos. O local que precede a Loja, chama-se ante-sala.
Não existe a Palavra Semestral. (No Brasil para atender as normas da potência o Venerável Mestre (Mestre da Loja) a transmitirá discretamente sem ritualística após a sessão, para quem quiser conhecê-la).
Não existe a transmissão da Palavra Sagrada na ritualística de abertura ou fechamento da Loja.
Desde l986 A Grande Loja Unida da Inglaterra aboliu dos Rituais nas Iniciações as penalidades mencionadas nos juramentos das Iniciações. Agora são apenas lembradas que antigamente existiam tais penas caso o candidato fosse perjuro.
Não existe a separação física entre o Ocidente e o Oriente. Não existe o gradíl ou grade, nem existem desníveis ou degraus, entre estas duas partes da Loja. A Loja é muito simples situada num plano só.
Não existe a Taça Sagrada ou Cálice da Amargura.
Não existe o Tríplice Abraço Usa-se o abraço comum dos profanos.
Não existem os três pontinhos nas assinaturas, nas abreviações Os três pontinhos são desconhecidos neste sistema ritualístico. As abreviações são como na escrita comum, por exemplo: Venerável Mestre é V.M.
Não existem os termos Prancha de Arquitetura, Peça de Arquitetura, Balaústre, Existe no Trabalho de Emulação as Palavras, Expediente, Palestra ou Conferência, Ata é o termo usado para ser gravado tudo o que aconteceu em Loja e a redação da Ata chama-se registro.
.
OFICIAIS DA LOJA
Venerável Mestre (Mestre da Loja)
1º Vigilante
2º Vigilante
Tesoureiro
Secretário
1º Diácono
2º Diácono
Guarda Interno
Guarda Externo
Capelão
Diretor de Cerimonial
Esmoler (*)
Organista (*)
Mordomo (*)
Administrador de Caridade (*)
Assistente de Secretário (*)
Assistente de Diretor de Cerimonial. (*)
(*) São considerados cargos facultativos
Não existem os cargos de Orador, Chanceler, Expertos, Porta-Bandeira, Porta Estandarte e Porta-Espadas.
RITO DE YORK AMERICANO
Para que não se confunda o sistema maçônico americano com o inglês que se acabou de demonstrar em suas principais características serão enumerados os graus do Rito de York americano sendo que, este sim é o Rito de York, o autêntico que, tanta confusão se faz a respeito, quando grande parte dos maçons brasileiros chama o Trabalho de Emulação de Rito de York, quando na realidade o Rito de York é conforme foi frisado, americano e por sinal é deferente do inglês.
Segundo o “Educational Bureau General Grand Chapter” R.A.M. de Lexington- Kentucky –EE. UU. o Rito de York americano está dividido em quatro partes:
Primeira Parte – Lojas Azuis
1 – Aprendiz (Entered Apprentice)
2 – Companheiros (Fellowcrfat)
3 – Mestres (Master Mason)
Segunda Parte – Capítulos do Real Arco
4 – Mestres da Marca (Mark Master)
5 – Mestre Passado (Paster Master)
6 – Mui Excelente Mestre (Most Excellent Master)
7 – Maçom do Real Arco (Royal Arch Mason)
Terceira Parte – Conselho de Mestres Reais e Escolhidos (Maçonaria Críptica ou secreta)
8 – Mestre Real (Royal Master)
9 – Mestre Escolhido (Select Master)
10-Super Excelente Mestre (Super Excellent Master)
Quarta Parte – Conselho dos Cavaleiros Templários
11- Ordem da Cruz Vermelha (Order of Red Cross).
12- Ordem de Malta (Order of Malta)
13- Ordem do Templo (Order of the Temple)
REFERÊNCIAS
LIVROS
O Rito de York (Emulation Rite) Anatoli Oliynik Curitiba 1997
Emulação – (História, Ritualística e Rituais). Anatoli Oliynik, Curitiba, 2004
O Suposto Rito de York e outros Ensaios –Joaquim da Silva Pires – Ed.A Trolha
– Londrina, 2000
Rito & Rituais (Volume 1) Francisco de Assis Carvalho –
Editora “A Trolha” Ltda –Londrina -1993
ARTIGOS EM REVISTAS
Joaquim da Silva Pires – “Comentários sobre o suposto “Rito de York” “A Trolha”
Publicados em diversos artigos em 1.997-1998
José Castellani “Rito de York” “A Trolha” nº55 – Maio 1991
José Castellani “Primórdios do Rito de York no Brasil” “O Prumo” nº 101
de Abril e Maio l995
João Guilherme C. Ribeiro Comentando o livro “A Reference Book for Freemason”.
de Frederick Smith na Revista “Engenho & Arte”
ARTIGOS PUBLICADOS NA “BIGORNA”.
Kurt Prober “ A Bigorna” nº 21 – Junho – 1984
Kurt Prober “ A Bigorna” n°35 – Maio 1985
Kurt Prober “ A Bigorna” nº 99 – Junho 1989
RITUAIS
The Perfect Cerimonies of Craft Masonry – as approved, sanctioned and confirmed by THE UNITED GRAND LODGE on 5th June, 1816 – And as taught in the Unions Emulation Lodge of Improvement For M.Ms. – Freemason Hall, London – A Rew and Revised Edition Privateley printed for a Lewis- London MDCCCXVIII (1918)
( Foi deste Ritual que o Irmão Joseph Sadler fez a tradução em l920 para o português)
Emulation Ritual
As demonstrated in the Emulation Lodge of Improvement – Compiled by and published with the approval of the Committee of the Emulation Lodge of Improvement A Lewis
(Masonic Publishers Ltd. – All rights Reserved, 1976 – London –
Rituais 1º, 2º e 3º graus “Cerimônias Exatas da Arte Maçônica” – Tradução da edição inglesa de l918, realizada em l920 pelo Irmão Joseph Thomaz Wilson Sadler da Loja “Lodge of Unity”, de São Paulo, impressa em Londres, aprovada pela Grande Loja Unida da Inglaterra e adotado pelo Grande Oriente do Brasil.
Rituais do 1º, 2º e 3º graus do Trabalho de Emulação organizados pelo Irmão ANATOLI OLIYNIK, Grande Secretário Geral de Orientação Ritualística do Grande Oriente do Brasil para Rito de York Ano 2.000
TRABALHO COMPILADO PELO IRMÃO HERCULE SPOLADORE, MEMBRO DA LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”- TRABALHO DE EMULAÇÃO
O QUE NÃO EXISTE NO TRABALHO DE EMULAÇÃO
 NÃO EXISTE QUALQUER RELACIONAMENTO COM O OCULTISMO
 NÃO EXISTE ALTAR DOS JURAMENTOS
 NÃO EXISTEM DECORAÇÕES NO TETO A NÃO SER A LETRA “G”SUSPENSA.
 NÃO EXISTE DOSSEL ACIMA DO PEDESTAL DO VENERAVEL
 NÃO EXISTEM ALTARES DAS LUZES, ELES SE CHAMAM PEDESTAIS
 NÃO EXISTE BATERIA COM A MÃOS. HÁ AS BATIDAS DO MALHETE
 NÃO EXISTE BOLSA DE PROPOSTA E INFORMAÇÕES
 NÃO EXISTE BALANDRAU.O TRAJE CORRETO É TERNO ESCURO E GRAVATA PRETA
 NÃO EXISTE CADEIA DE UNIÃO
 NÃO EXISTE CAMARA DAS REFLEXÕES
 NÃO EXISTE CONSAGRAÇÃO PELA ESPADA E PELO MALHETE
 NÃO EXISTE A CORDA DE 81 NÓS
 NÃO EXISTEM COLUNAS ZODIACAIS
 NÃO EXISTE CERTIFICADO DE PRESENÇA
 NÃO EXISTE CULTO AO PAVILHÃO NACIONAL
 NÃO EXISTEM ESPADAS. SÓ A DO COBRIDOR EXTERNO.
 NÃO EXISTEM GRAUS SUPERIORES
 NÃO EXISTE O GIRO DA PALAVRA. A PALAVRA É SOLICITADA DIRETAMENTE AO VENERAVEL
 NÃO EXISTEM OS LIVROS PRETO E AMARELO
 NÃO EXISTE A PROVA DOS QUATRO ELEMENTOS
 NÃO EXISTE SALA DOS PASSOS PERDIDOS. EXISTE A ANTE-SALA
 NÃO EXISTE A PALAVRA SEMESTRAL
 NÃO EXISTE A TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA NA SESSÃO
 NÃO EXISTE A SEPARAÇÃO FÍSICA ENTRE O OCIDENTE E ORIENTE
 NÃO EXISTE A TAÇA SAGRADA OU TAÇA DA AMARGURA
 NÃO EXISTE O TRÍPLICE ABRAÇO
 NÃO EXISTEM GRAUS SUPERIORES
 NÃO EXISTEM OS TRÊS PONTINHOS
 NÃO EXISTEM OS TERMOS PRANCHA DE ARQUITETURA ,PEÇA DE ARQUITETURA, BALAUSTRE. EXISTEM OS TERMOS EXPEDIENTE, PALESTRAS, CONFERÊNCIAS, ATA E O TERMO USADO PARA A REDAÇÃO DA ATA É REGISTRO
 DESDE JUNHO DE 1986 FORAM ABOLIDAS AS PENALIDADES NOS JURAMENTOS, SENDO APENAS LEMBRADAS QUE EXISTIAM
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NA MAÇONARIA INGLESA ENTRE 1717 E 1813
24.06.1717 – FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DE LONDRES – 02 GRAUS –PRIMEIRO GRÃO MESTRE: ANTONY SAYER. CHAMADOS DE MODERNOS.
1725 – CRIADO O GRAU DE MESTRE
11.05.1725 – PRIMEIROS MESTRES ELEVADOS: PAPILLON BULL E CHARLES COTTON.
1725 – FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DA INGLATERRA NO CONDADO DE YORK-1740. CHAMADOS DE ANTIGOS.
1738 – GRAU DE MESTRE INCORPORADO NO CATECISMO (RITUAL)
1751 – FUNDAÇÃO DA GRANDE LOJA DOS ANTIGOS, SÓ PARA MAÇONS IRLANDESES QUE NÃO ERAM ACEITOS NAS LOJAS INGLESAS – DERMOTT LAWRENCE 1756 ESCREVE A CONSTITUIÇÃO DA GRANDE LOJA DOS ANTIGOS AHIMAN REZZON (AHIM = IRMÃOS, MANAH = ESCOLHER, RATZON = LEI) CITAVA QUE OS ANTIGOS DEVERIAM SER CHAMADOS DE MAÇONS DE YORK E ESTAVAM LIGADOS A LENDA DO PRÍNCIPE EDWIN.
1761 – REATIVADA A GRANDE LOJA DE YORK COM O NOME DE GRANDE LOJA DE TODA A INGLATERRA COMBATIA OS MODERNOS PORQUE ELES:
 MUDARAM AS FORMAS DE RECONHECIMENTO NA MAÇONARIA
 DESCRISTIANIZARAM AS RITUALÍSTICA
 RETIRARAM AS ORAÇÕES DOS PROCEDIMENTOS
 OMITIRAM OS DIAS SANTOS
 MUDARAM A FORMA DE PREPARAÇÃO DOS CANDIDATOS
 ENXUGARAM O CATECISMO, DEIXANDO DE DAR INSTRUÇÕES
 CORTARAM A LEITURA DOS ANTIGOS DEVERES
 RETIRARAM A ESPADA DURANTE AS INICIAÇÕES
 MUDARAM TOTALMENTE A FORMA DE ARRUMAR A LOJA ETC. ETC.
1777 – UMA OUTRA GRANDE LOJA, A QUARTA, APARECEU NA INGLATERRA. CISÃO NA LOJA “ANTIQUITY” PERTENCENTE À GRANDE LOJA DE LONDRES. ENCABEÇADA PELO GRANDE MAÇOM WILLIAN PRESTON E QUE DUROU 11 ANOS.
A GRANDE LOJA DE LONDRES INTRODUZIU UM TIPO DE CATECISMO (AINDA NÃO SE CHAMAVA RITUAL). CRIARAM UMA RITUALÍSTICA MUITO PARECIDA COM O RITO DE YORK AMERICANO ATUAL.
QUANTO AOS MAÇONS DO CONDADO DE YORK USAVAM UMA RITUALÍSTICA ANTIGA PARECIDA COM AQUELA QUE SAMUEL PRICHARD, O PERJURO, PUBLICOU NUM JORNAL EM 1730.
1794 – OS DOIS GRÃO-MESTRES RIVAIS SOLICITARAM AO DUQUE DE KENT QUE INTERMEDIASSE UM ACORDO,VISANDO UMA UNIFICAÇÃO. EM 1809 A GRANDE LOJA DE LONDRES CRIOU UMA LOJA DE PROMULGAÇÃO OU RECONCILIAÇÃO E ESTA CHEGOU A CONCLUSÃO QUE SE PODERIA CEDER EM RELAÇÃO AO RITUAL, AS EXIGÊNCIAS DOS ANTIGOS.
Em 1813 os dois Grão-Mestres, por sinal Irmãos de sangue, o Duque de Kent, Grão-Mestre da GRANDE LOJA DE TODA A INGLATERRA e o Duque de Sussex Grão-Mestre da GRANDE LOJA DE LONDRES assinaram um tratado de 31 artigos. em 27/11/1813 O Duque de Kent propôs que seu Irmão fosse o Grão-Mestre da nova Potência. Prevaleceu cerca de 80% daquilo que os ANTIGOS queriam com relação ao ritual.
ESTAVA CRIADA A GRANDE LOJA UNIDA DA INGLATERRA SE PROCLAMANDO A “GRANDE LOJA-MÃE DO MUNDO”.
PECULIARIDADES DO TRABALHO DE EMULAÇÃO
Citadas aleatoriamente
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” – LONDRINA- PR
 A LOJA TEM PERSONALIDADE JURÍDICA. ESTATUTO REGISTRADO EM CARTÓRIO REGIMENTO INTERNO.
 ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS JAMAIS SERÃO TRATADOS EM LOJA ABERTA POIS FAZEM PARTE DA SOCIEDADE CIVIL.
 A LOJA ESTÁ SITUADA NUM SÓ PLANO. NÃO HÁ SEPARAÇÃO ENTRE O ORIENTE E OCIDENTE. NÃO HÁ GRADE OU GRADIL.
 AS COLUNAS “J” E “B” ESTÃO SITUADAS FORA DO TEMPLO
 EXISTEM TRÊS PEQUENAS COLUNETAS UMA JÔNICA NO PEDESTAL DO VENERÁVEL, UMA DÓRICA NO PEDESTAL DO 1º VIGILANTE E UMACORÍNTIA NO PEDESTAL DO 2º VIGILANTE. QUANDO EM .LOJA ABERTA A COLUNETA DO 1ºVIGILANTE FICA EM PÉ E A DO 2º VIGILANTE, DEITADA. EM LOJA FECHADA É O CONTRÁRIO.
 O DIRETOR DE CERIMÔNIAS USA UM INSTRUMENTO CHAMADO VARA PARA O DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES
 NO PEDESTAL DO VENERÁVEL DEVE ESTAR UMA BÍBLIA ABERTA EM QUALQUER TRECHO VOLTADA PARA ELE COMO SE FOSSE LÊ-LA ENCIMADA POR UM COMPASSO-ESQUADRO ENTRELAÇADOS CUJAS PONTAS DOCOMPASSO DEVEM ESTAR VOLTADAS PARA ELE
 HÁ UMA LETRA “G” PENDENTE NO TETO
 EXISTEM TRÊS TOCHEIROS COM CERCA DE 1,20 METRO, UM DE CADA LADO DIREITO DO PEDESTAL DAS TRES LUZES, ONDE SÃO ACENDIDADAS AS VELAS DURANTE OS TRABALHOS.
 A MESA DO VENERÁVEL E VIGILANTES CHAMA-SE PEDESTAL
 AS JÓIAS DOS CARGOS SÃO TODAS PRATEADAS
 HAVERÁ SEMPRE UMA CADEIRA VAZIA AO LADO DIREITO DO VENERÁVEL, QUE É EXCLUSIVA DO GRÃO-MESTRE.
 SINAL DE ORDEM É UM POUCO DIFERENTE DOS DEMAIS RITOS.
 A PORTA DO TEMPLO É LATERAL NO CANTO NOROESTE DA LOJA.
 PAVIMENTO MOSAICO É COMO TABULEIRO DE XADREZ.
 RITUAL DEVE SER MEMORIZADO. O PAST-MASTER DÁ O PONTO.
 VENERÁVEL NA AUSÊNCIA SERÁ SUBSTIUIDO PELO PMI
 SOMENTE O VENERÁVEL E O GRÃO-MESTRE FALAM SENTADOS.
 EXISTE SOMENTE UM LIVRO DE PRESENÇAS.
 EXISTE SOMENTE UM LIVRO DE ATAS.
 AS SESSÕES RITUALÍSTICAS SÃO TODAS REGULARES, OU SEJA EM LOJA ABERTA: INICIAÇÃO, PASSAGEM, ELEVAÇÃO, INSTALAÇÃO DE MESTRE E CONSAGRAÇÃO DO TEMPLO
 AS TRÊS GRANDES LUZES SÃO: O LIVRO DAS SAGRADAS ESCRITURAS, O ESQUADRO E O COMPASSO.
 LUZES SECUNDÁRIAS OU MENORES SÃO : O SOL, A LUA, E O VENERÁVEL DA LOJA.
 ALGUNS SÍMBOLOS TAIS COMO A LINHA, A RÉGUA DE 24 POLEGADAS, O ESQUADRO O MAÇO E O ESCOPRO(CINZÉL)
 OS SÍMBOLOS CONTIDOS NO TRACING BOARD (TÁBUA DE DELINEAR) ONDE ENCONTRAREMOS AS COLUNAS JÔNICA DÓRICA E CORINTIA,REPRESENTANDO SALOMÃO, HIRAN DE TIRO, E HIRAN ABIF, O SOL, A LUA CHEIA, O CÍRCULO COM UM PONTO CENTRAL; A ESCADA DE JACÓ COM AS TRÊS VIRTUDES (FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE). A TÁBUA DE DELINEAR AINDA NOS MOSTRA OS SÍMBOLOS INTERIOR DE UMA LOJA QUE É COMPOSTO DE ORNAMENTOS PAVIMENTO MOSAICO, ESTRELA BRILHANTE E MOLDURA DENTEADA OU MARCHETADA; O MOBILIÁRIO DA LOJA QUE REUNE O VOLUME DO LIVRO SAGRADO, O ESQUADRO E O COMPASSO E AS JÓIAS MÓVEIS SÃO O ESQUADRO O NÍVEL E O PRUMO E AS JÓIAS IMÓVEIS SÃO A TÁBUA DE DELINEAR, PEDRA QUADRADA BRUTA E PEDRA QUADRADA CÚBICA. AINDA TEMOS O LEWIS.
 LEWIS (PRONUNCIA-SE LU-IS OU LI-UIS) É UM TIPO DE LUVA DE FERRO EM SECÇÕES COM CUNHAS AJUSTÁVEIS E EXPANSÍVEIS USADA PELOS PEDREIROS PARA ENGATAR E AUXILIAR GRANDES LEVANTAMENTOS. SERIA UM INSTRUMENTO QUE LEVANTA GRANDES PESOS SOM POUCA FORÇA
 TRÊS SESSÕES MENSAIS: a) LOJA ABERTA,RITUALISTICA; b)DE ADMINISTRAÇÃO PARA ASSUNTOS DA SOCIEDADE CIVIL; c) SESSÃO DE INSTRUÇÃO.
 NÃO EXISTE DISPUTA DE CARGOS ELETIVOS: HÁ UMA ESCALA INICIANDO COM O GUARDA INTERNO, SEGUNDO DÍACONO, PRIMEIRO DIÁCONO, SEGUNDO VIGILANTE, PRIMEIRO VIGILANTE.
 É UMA MAÇONARIA TEISTA. O LIVRO DAS SAGRADAS ESCRITURAS NA INGLATERRA É A BÍBLIA, MAS TOLERA-SE O LIVRO SAGRADO DA RELIGIÃO DE CADA PAÍS. É ABERTO EM QUALQUER VERSÍCULO
 A MARCHA É INICIADA COM O PÉ ESQUERDO. EM LOJA ABERTA, QUALQUER IRMÃO QUE QUEIRA TRANSITAR SERÁ OBRIGATÓRIO O ESQUADRAMENTO,O QUAL DEVERÁ SER ACOMPANHADO DE BRAÇOS ENTRELAÇADOS PELO DIRETOR DE CERIMONIAL OU 2º DIÁCONO
 CAMINHAR RITUALÍSTICO CHAMA-SE PERAMBULAÇÃO.
 EXISTEM TRÊS LEVANTAMENTOS.
PARA SE FECHAR A LOJA MOMENTÂNEMANTE E REABRI-LA, USA-SE A CHAMADA PARA O DESCANÇO OU PARA O TRABALHO
 OFICIAIS DA LOJA
Venerável ( Mestre da Loja)
1º Vigilante
2º Vigilante
Capelão
Tesoureiro
Secretário
Diretor de Cerimônias
Primeiro Diácono
Segundo Diácono
Assistente de Diretor de Cerimônias(*)
Esmoler(*)
Organista(*)
Mordomo(*)
Administrador da Caridade(*)
Assistente de Secretário(*)
Guarda Interno
Guarda Externo
Administradores(*)
(*) CARGOS FACULTATIVOS
NÃO EXISTEM OS CARGOS DE ORADOR CHANCELER, EXPERTOS, PORTA BANDEIRA, PORTA ESTANDARTE E PORTA ESPADA.
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” LONDRINA-PR.

 

Fonte: JB News

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