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Dois caminhos estão abertos aos olhos do mundo: Um é estreito e cheio de espinhos; outro é largo e liso, são as duas Veredas, a da Luz e da Sombra, ou melhor, a do Bem e do Mal, de acordo com a estreiteza de muitas consciências ou a sublimidade de outras…
A Luz não se manifesta sem a sombra!Como poderíamos reconhecer o Bem se o Mal não existisse? Como podemos encontrar beleza e perfeição numa tela que se diz de valor real, se ela não possuir os indispensáveis contrastes, para que, através da nuance das suas cores, todos os contornos se destaquem com vida e nitidez?
O segredo incomunicável e inexplicável é: a ciência do bem e do mal. A ciência que o discípulo deverá compreender para palmilhar, com segurança, a vereda da Iniciação até encontrar o Senhor, não mais à beira da estrada, mas dentro do sacrário de sua Alma…
“Quando tivermos comido do fruto proibido dessa árvore seremos como deuses”, disse a serpente. “Se o comerdes, morrereis”, responde a Sabedoria Divina. Sobre esse assunto Mme. Blavatsky expressava-se da seguinte maneira: “Entre a mão direita e a esquerda existe um tênue fio de teia de aranha”. E J.H.S dizia: que o bem e o mal, frutificam numa mesma árvore e saem de uma mesma raiz. E que reunir o bem e o mal, é uma obra de alquimia difícil de ser resolvida, tal como juntar numa só fusão, dois metais desarmônicos ou antipáticos, como sejam: Ouro e Mercúrio.
No entanto, ouro é mercúrio e mercúrio é ouro, se soubermos interpretar a famosa formula mágica da Alquimia divina! V.I.T.R.I.O.L!
Mais de um mortal ousou erguer o Véu de ISIS (que é o da própria consciência), porém, ofuscados, talvez pela Luz intensa de sua Face resplandecente e bela, acharam-se no dever de compartilhar com seus irmãos em humanidade, das delicias sublimes que aquele Corpo encerra.
Assim foram Krishna, Hermes, Budha, Jesus e tantos outros Mestres; que se imortalizaram ao terem deixado para a humanidade um legado da mais alta significância, que um grande filósofo sintetizou nas seguintes palavras: “Os Homens são deuses embrionários”.
Palavras de uma realidade absoluta! Pois, de fato, Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, em Espírito. Que, a despeito das nossas faltas e dos nossos erros, permanece em nós a Centelha Divina. Que perdoando-nos reciprocamente tais imperfeições, mediante atos de Fraternidade, deixaremos de ser: “deuses maldosos”, para nos tornarmos: “homens perfeitos”.
Não será implorando a Deus que nos assista nos momentos de amargura e desespero, rogando-lhe que desça até nós, para nos prometer o triunfo nas Guerras ou fortalecer-nos o braço homicida, levantado contra a vida, a honra e os direitos dos nossos semelhantes na Paz. Mas, sim, elevando-nos, subindo até as alturas onde aquele Deus se encontra, para Lhe pedirmos com humildade sincera, que pelo Amor, nos converta em Homens e pelo Perdão, nos transforme em Deuses!…
Daí a necessidade que tem o homem, o pequeno arquiteto, de imitar o seu Criador, o Grande Arquiteto, no seu eterno trabalho de construir e edificar coisas belas e perfeitas…
Comunicação ECMAB
Fonte: https://focoartereal.blogspot.com.br/
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