a
a

CIMENTO MÍSTICO

“Não sabeis vós que sois templo de Deus, e que o espírito de Deus mora em vós?”

Cor 3:16

As Lojas Maçônicas são a insígnia viva de comunhão em que o Homem vive uma experiência interior ímpar alimentada por símbolos.  Por meio do simbolismo, a Sublime Ordem apresenta-se como uma das vias de pesquisa do conhecimento, vias essas que não se opõem à nenhuma religião ou fé religiosa. 

A arte de construir o Templo é o escopo maior dos Maçons, utilizando-se dos símbolos, considerando que a Maçonaria, no seus primórdios, era uma categoria de corporação operária consagrada à construção de edifícios e catedrais.

A partir do momento que alguém se torna Maçom, há de se conscientizar que haverá um caminho longo a percorrer.  Pode-se dizer que é um caminho sem fim. 

Ao longo dessa caminhada há bons e maus momentos.  Os bons deverão ser aproveitados como incentivo, e, os maus não poderão ser motivo de esmorecimento e desistência da viagem iniciada. 

 A linguagem, sempre empregada nas Lojas Maçônicas, diz que o Aprendiz Maçom é uma pedra bruta que deve talhar-se a si mesmo para se tornar uma pedra cúbica.  É o início da sua jornada Maçônica.

O nutrimento elementar para a viagem é conhecido do Maçom desde a primeira instrução recebida:  A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel. 

Com o progresso, o Maçom vai recebendo outros objetos, tais como o nível, o prumo, o esquadro, o compasso, a corda, o malhete e outros. 

 Os utensílios de trabalho, obviamente, são simbólicos.  Todos os símbolos abrem as portas sob condição de não nos atermos apenas às definições morais.  E é com o manuseio dessas ferramentas que se começa a tomar consciência do valor iniciático da Maçonaria. 

O espírito Maçônico ensina, aos seus adeptos, um comportamento original que não se encontra em nenhum outro grupo de homens.  Se isso não for absorvido, não será um bom Maçom.

O Maçom recebe, juntamente com os apetrechos, os ensinamentos necessários para começar a burilar a pedra bruta, cujo trabalho, entretanto, não termina ao torná-la cúbica:  falta, ainda, a construção do Templo, que só será possível graças ao manejo dos instrumentos de trabalho e o cumprimento dos ensinamentos recebidos, adicionados à virtude, sabedoria, força, prudência, glória e beleza.

Os elementos morais que devem ser o ornamento dos Maçons em sua viagem, cujo rumo não é ao desconhecido.  Entenda-se, pois, que a caminhada não se restringe, apenas em portar as ferramentas, mas, principalmente, em aprender a preparar o cimento místico para trabalhar no plano superior.

O cimento místico é a argamassa, que bem misturada, fará com que os Mestres não percam o amor pela escola, deixando de ensinar; evitará a avidez pelo poder de mando, tão comum entre os homens; propiciará que o Aprendiz se torne um perfeito Mestre, para cumprir com o seu dever de Maçom, se a argamassa não deteriorar…

A Iniciação Maçônica se completa quando o Maçom galgou, sucessivamente, os degraus de Aprendiz, Companheiro e Mestre. 

Durante as passagens desses graus a formação do Maçom irá tornando-o hábil, com a trolha, para amassar com coragem e perseverança o cimento místico que servirá para a edificação do Templo do Grande Arquiteto do Universo. 

É quando estará apto para voltar ao mundo profano, esclarecido pelos deveres de Maçom, e pregar para o bem da Humanidade.  Estará consciente de que a Maçonaria é a única instituição competente para levar o Homem ao domínio da paz, da ordem e da felicidade.

 

Ele aprendeu que no seio da Sublime Ordem não existem desejos nem interesse pessoais a satisfazer, e que a ambição se delimita às necessidades da Fraternidade.  

Que a vaidade não pode regurgitar e que a lei fundamental, como regra absoluta, é a extinção dos maus desejos que afligem a Humanidade.  Enfim, que a Maçonaria é a associação mais propícia à obtenção do aperfeiçoamento social e moral do Homem.

Só o verdadeiro Maçom poderá sentir e compreender que o Templo do Grande Arquiteto do Universo é o interior de cada um de nós, o Templo humano.  O Templo espiritual, que é edificado no coração e mente do Maçom para recolhimento do Bem, do Amor Fraternal, da Beneficência e da Concórdia.

Autor: E. Figueiredo

Bibliografia:

Boucher, Jules – A Simbólica Maçônica

Jacq, Christian – A Franco-Maçonaria – História e Iniciação

Santos, Sebastião Dodel – Dicionário Ilustrado de Maçonaria

Tourret, Fernand – Chaves da Franco-Maçonaria

Manual de Aprendiz Maçom – GLESP

 

Fonte: https://focoartereal.blogspot.com.br/


NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE
ADQUIRA AGORA MESMO ESTE LIVRO

Esta Coletânea reúne alguns retalhos e recortes da rica história do Grande Oriente do Brasil, primeira Potência Maçônica a se instalar em território brasileiro, em 17 de junho de 1822, em comemoração aos seus 195 anos de existência.

MAÇONARIA, MAÇOM, MAÇONS, LIVROS MAÇÔNICOS, LIVROS ESOTÉRICOS, GOB, COMAB, GLM, LOJA MAÇÔNICA, GRANDE LOJA MAÇÔNICA, HISTÓRIA DA MAÇONARIA, HÉLIO PEREIRA LEITE, HÉLIO P. LEITE, HPL, 195 ANOS DE FUNDAÇÃO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL, O GRANDE ORIENTE DO BRASIL COMEMORA 195 ANOS DE FUNDAÇÃO

195 ANOS DE FUNDAÇÃO DO

GRANDE ORIENTE DO BRASIL


MAÇONARIA, MAÇOM, MAÇONS, LIVROS MAÇÔNICOS, LIVROS ESOTÉRICOS, GOB, COMAB, GLM, LOJA MAÇÔNICA, GRANDE LOJA MAÇÔNICA, HISTÓRIA DA MAÇONARIA, HÉLIO PEREIRA LEITE, HÉLIO P. LEITE, HPL, 195 ANOS DE FUNDAÇÃO DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL, O GRANDE ORIENTE DO BRASIL COMEMORA 195 ANOS DE FUNDAÇÃO


Este slideshow necessita de JavaScript.

previous article
next article
No comments

leave a comment