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O ANO NOVO E SUAS MARCAS

Versa uma história, nos tempos idos, onde as cartas de uma cidade a outra eram carregadas em lombo de burro, e que um mensageiro em viagem, ao posar em estalaria própria, deixou seu burro em curral.
Seguiria viagem no dia seguinte, mas qual a surpresa pela manhã quando acordou ao não encontrar o burro onde houvera deixado.
Entrando no curral percebeu que ao fundo um pedaço da cerca quebrado deixara o animal evadir-se.
Com muitas cartas a entregar e distante do destino, o mensageiro decidiu seguir o rastro do burro, mas que após riacho se perdera.
Desesperado seguiu pela margem do riacho perguntando a quem passasse por notícias do burro ido.
Por muitos passou sem notícia, até que um senhor idoso lhe trouxe alguma esperança.
_Senhor procuro por animal perdido, teria o senhor visto minha montaria?
_Um burro branco e cego de um olho?
_Sim exato, então o senhor viu meu animal.
_Não vi o animal, mas percebi seus vestígios.
_Porém o senhor está descrevendo tão bem meu animal que acho difícil que não o tenha visto.
_De fato não o vi, mas repito percebi seus vestígios.
O mensageiro coçou a cabeça confuso. Não tinha como duvidar do senhor de idade que transparecia muito respeito.

Por sua vez o velho homem percebendo o transtorno causado decidiu ajudar o jovem mensageiro.
_O animal deixou seu primeiro sinal mais a frente na beira do riacho, pois que se deitou na lama, deixando um tufo de pelo branco. Depois seguindo um pouco mais o animal urinou e pisou na terra molhada. Se fosse uma mula teria urinado para trás e não deixaria a própria pegada na terra umedecida.
Por fim um pouco mais a frente pude perceber que pelo caminho apenas a grama de um lado havia sido comida, deixando evidente a deficiência visual do animal.
O mensageiro surpreendido pela sabedoria do velho homem pode por fim reencontrar seu animal pelas marcas distintas que havia deixado, seguindo por fim o rumo certo.
O ano chega ao fim. Se encontrássemos um velho sábio como seríamos descritos por suas palavras?
Quais marcas deixamos pelo caminho percorrido?
Seríamos capazes de refazer o caminho e reconhecermos nossas venturas e desventuras?
Que marcas gostaríamos de ter deixado e que não deixamos?
Por fim, um novo ano se abre e por que marcas gostaríamos de sermos descritos pelos novos caminhos que se descortinam?
Tais marcas nos evidenciarão para nossa própria consciência e também para a prosperidade. Andemos, portanto com propriedade e sentido pelos caminhos da vida.
Que nossa consciência possa ser sábia a nos guiar pelo rumo certo, reconhecendo nossas necessidades morais a serem providas.
Podemos aprender com nossas marcas e identificar o quanto precisamos evoluir.
Um feliz e um próspero ano novo a todos, repleto de belos vestígios.

 

Fonte: JB News

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