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INTERAÇÃO DA MAÇONARIA COM A SOCIEDADE

Já se foi a época que a maçonaria sofria perseguições políticas e religiosas. Hoje o que encontramos é o preconceito de elementos da sociedade em relação à Sublime Ordem. A própria palavra preconceito já mostra a deficiência de quem o tem, ou seja: fazer juízo antes mesmo de tomar conhecimento da realidade: pré + conceito.

O grande problema é que o preconceito é baseado em crenças e não no conhecimento; o preconceito tem uma base irracional que só é extinto pela instrução e esclarecimento da realidade. Se há na sociedade um resquício de aversão à maçonaria, podem ter certeza que boa parte da culpa é dos maçons.

Outrora nós promovemos uma segregação da Ordem junto à Sociedade, e esta levantou suspeitas de nossa idoneidade e propósitos. Como tornar feliz a Humanidade se não estivermos inseridos e interagindo com os outros segmentos da Sociedade?

Aperfeiçoar os costumes não é apenas obrigação de cunho pessoal, é preciso também descobrir na Sociedade focos de desvirtuamento (drogas, evasão escolar, violência, etc.) e cumprirmos nosso papel de “Construtores Sociais”. Toda Loja tem a obrigação de promover atividades de interação com a sociedade em que ela está inserida.

O apoio aos bons projetos governamentais, a parceria com outras sociedades e agremiações e a participação efetiva em campanhas fraternais promovidas por entidades de cunho religioso só nos aproxima da população e desmentem as bobagens que falam de nós.

Há também um aspecto de suma importância: cabe aos maçons deixarem de lado comportamentos falaciosos. É muito comum perguntarem a alguns maçons qualquer coisa sobre maçonaria e eles responderem: – Isto é segredo! Eu não sei qual a dificuldade em responder ou dizer que não sabe!

O problema é que a maioria age assim para se manter envolto nas “brumas do mistério”. É o típico Irmão que não apresenta nenhum candidato, pois se apresentar um colega de trabalho e este for admitido perderá o status quo.

Temos que ficar atentos, pois preconceitos podem levar a discriminações, e não desenvolvem o pensamento arcaico que isto não atinge um “Obreiro da Arte Real”.

Normalmente os alvos das discriminações não serão os Irmãos, mas sim as cunhadas e sobrinhos. Não permitam o isolamento da Loja e dos maçons.

Aproximem-se dos formadores de opinião, tragam esclarecimentos para os que ignoram nossa história e aspirações.

Autor: Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt, 25 – GLMMG

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