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Ícones Maçônicos

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Bíblia)

Tendem, os humanos, a elegermos ancestrais “… que por obras valorosas Se vão da lei da Morte libertando. …” sem nos preocuparmos se eles foram tão valoroso como idealizamos.

Há algum tempo postamos Administração Maçônica, e, em ele, como epígrafe, havia uma citação (http://maxorokegra.blogspot.com.br/2014/12/administracao-maconica.html) atribuída a Che Guevara e fomos repreendido, em público, por outro “irmão” (militar reformado, direitista radical e extremamente nacionalista) que disse: “Como é que você coloca no seu trabalho a frase deste bandido assassino? Não quero em minha maçonaria este tipo de maçom!”. Claro que na hora ficamos perplexo e p da vida, mas…

Recentemente em visita a Bom Conselho – PE conversando com um Maçom idoso e sábio ele nos perguntou: “Meu irmão como é que colocamos Salomão como símbolo de sabedoria?” Titubeamos e ele completou: “Não responda agora… Pesquise. (Lembrei-me do: Dubito ergo cogito; cogito ergo sum e fiquei encafifado, mas…)

Recentemente por termos sido execrado da obediência em que estávamos filiado em virtude de discordâncias ritualísticas e contestarmos atitudes antimaçônicas de líderes, retornamos a Obediência de origem e ali em um Templo do R.’.E.’.A.’.A.’., vimos, representada, a Escada de Jacó. Caiu a ficha! Pensamos: Se, como Maçons, buscamos a verdade como não a termos por inteiro?

Em a nossa Fraternidade temos duas personagens/ícones que suas atitudes nos baseamos nos servindo de espelho: Jacó,  persistência/perspicácia e Salomão, sabedoria.

Jacó – filho de Isaac e Rebeca. Neto de Abrão e Sara. [Abrão vendia sua irmã/esposa para amealhar fortuna e Sara baniu Agar e seu filho Ismael primogênito de Abrão para que no deserto morressem de fome e sede afim de que Isaac fosse o primogênito.]. Jacó, homem de tenda, era irmão gêmeode Esaú, caçador hábil e aventureiro, [primogênito de Isaac que foi “substituído” na primogenitura pela “intervenção” de sua mãe Rebeca.] Mesmo sem nenhuma evidência histórica a saga de Jacó ocupa dezenas de capítulos do livro do Gênesis.

Salomão – em outro texto ( http://maxorokegra.blogspot.com.br/search?q=Desmitificando) comentamos sobre ele: Filho de David comBate-Seba, terceiro rei de Israel reinando por quarenta anos tornou-se o monarca mais rico da época, mas foi fratricida, [eliminou todos seus opositores, inclusive seu irmão Adonias] corrompido pela luxúria, [setecentas esposas e trezentas concubinas ] saqueador [expedição a Ofir, com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que lhe enviou marinheiros experientes e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro (cerca de dezesseis toneladas) e mais outras riqueza] e mau administrador [demorou sete anos para ser construído um Templo e isso gerou um aumento dos impostos abusivos. Após sua morte, seu filho Roboão assumiu o trono, mas devido ao descontentamento em relação aos impostos, as dez tribos do Norte separam-se e proclamando Jeroboão como seu rei. Israel foi dividido entre o Reino de Israel, ao Norte com capital em Samaria e o Reino de Judá, ao Sul com capital em Jerusalém] Como Jacó, para a existência de Salomão não há, até o momento, a não ser a bíblica, nenhuma evidência histórica.

Temos a tendência de “superfaturar” valores morais de personagens que caem no nosso agrado e “dar descontos” a valores que nada têm de morais e éticos. Mas, os Maçons, devemos, depois de conhecida a verdade, permanecer “superfaturando”?

A partir de agora que tomamos conhecimento de estas verdades estaremos libertos do “superfaturamento” se continuar mantendo Jacó e Salomão como exemplos de persistência/perspicácia e sabedoria? (Selat).

Fazendo nossa a provável citação de Santo Agostinho que errar é humano, mas perseverar no erro é diabólico nos atrevemos a acrescentar: mas o Maçom não é diabólico.

Sempre a verdade, doa em quem doer, deve ser a meta de todo Maçom, mas sabemos que dura coisa é recalcitrar contra aguilhões, e depois de nos assenhorearmos de uma verdade negaceá-la, mesmo em nome de tradições, é no mínimo intransigência. Ou não?

 

Fonte: http://masoneria357.com

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