Na quinta-feira (03/11), o Grande Oriente do Distrito Federal, representado pelo Poderoso Irmão Reginaldo Gusmão de Albuquerque, Grão-Mestre Adjunto do GODF, participou de uma Sessão Administrativa, na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Thomas Kemphis, N° 2193, situada no Templo do Grande Oriente do Brasil, na SHCS 913.
A Sessão foi conduzida pelo Venerável Mestre, Marco Antonio Z. Romano. E, para auxiliar os trabalhos, esteve presente o Poderoso Irmão Antônio Claudio de Araujo, Presidente da Assembléia Distrital Legislativa. E, contou também com a participação dos membros do Conselho do GODF: o Poderoso Irmão Orlando Lima Junior, o Poderoso Irmão Reginaldo Pereira de Araujo, e o Poderoso Irmão João Leudo Chaves.
O assunto em pauta foi a respeito da Mutua Maçônica. E, para explanar e dirimir qualquer dúvida, foi dada a palavra ao Poderoso Irmão Reginaldo Gusmão de Albuquerque, Grão-Mestre Adjunto do GODF. Que iniciou dizendo que o projeto da Mutua Maçônica, já foi encaminhado a Assembleia Distrital Legislativa. E, em seguida fez uma breve abordagem, do processo Histórico da Mutua, e o porquê dessa iniciativa apoiada pelo GODF.
Discorreu que houve uma chamada Maçônica, sendo feita uma divulgação ampla, para que todos os Irmãos pudessem participar da reunião inicial, afim de, ajudarem no processo de concepção da Mutua Maçônica. O encontro foi marcado, a data escolhida foi dia 03 de outubro de 2015. Nessa primeira reunião, compareceram apenas 48 Irmãos. E, criou-se uma Comissão de 13 Irmãos, para estudarem e aprimorarem, a criação da Mutua. Essa comissão, pesquisou por 8 meses o funcionamento das diversas Mutuas existentes nos Grandes Orientes Estatuais, e, também as pertencentes à Grande Loja Maçônica.
Seguindo essa lógica, de acordo com o Poderoso Irmão Reginaldo Gusmão de Albuquerque, depois da analise feito em cada Mutua, constatou-se que a mais próxima da realidade do GODF, com o número de Irmãos semelhantes e o termo utilizado na legislação também muito parecido, foi a Mutua do “Grande Oriente do Paraná”. Assim, essa referência pode servir de base para a construção da Mutua Distrital.
E, com esse modelo disponível, 8 meses depois, foi apresentado um projeto, que por iniciativa do Eminente Irmão Lucas Galdeano, Grão-Mestre do GODF, foi encaminhado ao Conselho do GODF, que aperfeiçoou a proposta. E, no dia 13 de agosto de 2016, foi feita uma explanação do projeto aos Veneráveis Mestres, na Poderosa Congregação. Na ocasião, o projeto foi entregue ao Presidente da Assembleia Distrital Legislativa.
Logo após a História da concepção do projeto da Mutua Maçônica elaborada pelo GODF, explicou quais os benefícios que trará a Mutua aos Irmãos Jurisdicionados. Disse que uma das maiores preocupações é com a questão do óbito. Pois o GODF não tem nenhum orçamento previsto para dar o apoio financeiro à família do Irmão que faleceu. Ressaltou que há Irmãos que não deixam nenhum recurso à família, precisando contar com o voluntariado dos Irmãos para ajudar nos gastos do hospital e no funeral. E, em seguida falou:
“Há vários casos de Irmãos com necessidade de auxílio… Mas, não é possível atender todas as demandas. Foi por esse motivo que se teve a ideia de criar a Mutua Maçônica.
Logo após, o Grão-Mestre Adjunto, expôs uma pergunta que ouve constantemente dos Irmãos: o porquê do GODF não deixar uma empresa de fora Administrar a Mutua? Explicou que na Comissão de 13 Irmãos que fizeram o primeiro projeto, existiam 6 que trabalhavam com empresas de seguro, mas quando ficaram sabendo da idade média dos Irmãos, que serão mutuários, nenhum deles apresentou alguma proposta. Outro problema, que destacou, caso fosse uma empresa de fora, é a questão do lucratividade, explicou que não seria repassado aos Irmãos. Diante desses fatos, quem administrará a Mutua Maçônica do GODF, será o próprio Oriente do Distrito Federal, tendo como seu Presidente o Eminente Grão-Mestre Lucas Galdeano.
E, segundo ele, caso o projeto seja a provado na Assembleia Distrital Legislativa, funcionará da seguinte forma: o GODF terá 6 meses para colocar a Mutua para funcionar, depois será distribuído o projeto para as Lojas jurisdicionadas, juntamente com as fichas de inscrição, para que distribuam aos seus membros, ficando a disposição de quem quiser aderir. Haverá uma taxa inicial de adesão, de aproximadamente R$ 212,00 de acordo com o salário mínimo vigente. E, as “chamadas”, isto é, o óbito será entorno de R$ 32,00, sendo que R$ 2,00 será para reserva de contingência, e R$ 30,00 para a indenização. “Esses números meu Irmãos são Ilustrativo, que isso sirva como referência”, afirmou o Poderoso Irmão. E, enfatizou:
“se conseguirmos iniciar a Mutua com 1000 Irmãos, quando houver um falecimento, o beneficiário irá receber R$ 30.000,00. E, caso haja a invalidez permanente antes da morte, o beneficiário receberá no ato que for atestado a invalidez, 2/3, isto é R$ 20.000,00, e a outra parte, os R$ 10.000,00 caso venha a falecer”.
E, informou aos Irmãos: “o pagamento será por chamada, e não por mensalidade”.
Depois da explanação, e a devida elucidação a respeito da Mutua Maçônica, o Poderoso Irmão Reginaldo Gusmão de Albuquerque, Grão-Mestre Adjunto do GODF, deixou a palavra a disposição, das perguntas pertinentes ao assunto. Alguns Irmãos, indagaram a respeito, e em seguida tiveram suas duvidas dirimidas pelas autoridades presentes. Logo após, o Poderoso Irmão Antônio Claudio de Araujo, Presidente da Assembléia Distrital Legislativa, disse da expectativa da sanção da Lei:
“meus Irmãos, a Assembleia tem um indicativo que irá aprovar o projeto da Mutua Maçônica, na próxima Sessão”.
E assim, ao final de uma Sessão extremamente profícua, depois de todas as dúvidas serem sanadas, os Obreiros da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Thomas Kemphis, N° 2193, se reuniram, e aprovaram por “Unanimidade o Apoio a Mutua Maçônica”.
Fonte: http://www.godf.org.br/Post/Visualizar/1355
