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Consagração Matrimonial é realizada na Cavaleiros da Távola Redonda nº 3349

Ocorreu no dia 23 de janeiro de 2017 na ARLS Cavaleiros da Távola Redonda nº 3349 a cerimônia de Consagração Matrimonial do Ir∴ MM Roberto Fraga e da cunhada Lisete Fraga. A sessão ocorreu no 2º andar do Palácio Maçônico Duque de Caxias,  conduzida pelo Venerável Mestre Ir∴ Roberto Viana e contou com a presença dos Irmãos do quadro da oficina, cunhadas, sobrinhos e amigos e familiares dos noivos. A sessão foi linda e emocionante e a Loja Cavaleiros da Távola Redonda derramou suas benção ao casal. Ao final da sessão o Orador leu um belo texto dedicado ao evento e ao casal após encerrados os trabalhos todos foram confraternizar em um belo Ágape na Churrascaria Galpão Crioulo.

Segue o texto da oratória realiza pelo Orador, Ir∴  William Kraemer:

“Meus Irmãos, estamos hoje aqui reunidos para, na companhia dos nossos familiares e amigos e sob a luz do Grande Arquiteto do Universo, abençoar a união de nosso irmão e de nossa cunhada. É com júbilo que assistimos a consagração de mais uma família maçônica. A família é, sem sombra de dúvida, a célula máter e pedra fundamental de qualquer nação, e de qualquer sociedade. Diferente não seria para Ordem Maçônica.

Alguns procedimentos adotados pelas Potências/Obediências Maçônicas não estão diretamente ligados aos nossos rituais. Muitas atividades foram criadas para atender a demanda dos Maçons em tempos remotos. Um exemplo é o Reconhecimento ou Consagração Conjugal ou Matrimonial, um momento próprio criados por algumas Obediências/Potencias Maçônicas para a apresentação da esposa do Irmão a todos os demais Irmãos e cunhadas. É importante ressaltar que o Maçom é por natureza legalista, ou seja, um cidadão que está na justa conduta junto à sociedade. A origem da criação do Ritual de Consagração Matrimonial se dá em um período da história quando a mulher que ia simplesmente morar com um homem não era bem vista e não tinha seus direitos assegurados. Ou seja, para a sociedade era importante o casamento civil e religioso. Os títulos de “amasiada”, “juntada”, “amigada”, “concubina” ou “amancebada” eram usados de modo pejorativo e muitas vezes faziam sofrer a cunhada, sem contar que décadas atrás, quando o Irmão morria a cunhada não tinha direito a pensão e possíveis patrimônios pela falta de formalização da união.

Preocupados com isto, era natural que os Irmãos se aproximassem dos que estavam nesta situação e os alertassem sobre o problema futuro que a cunhada poderia passar, instruindo sempre que o casamento civil traria para a família o respeito da sociedade e uma salva guarda para a cunhada. Após, e somente de posse do registro do Cartório, o Irmão poderia pedir a Loja que lhe fizesse seu Reconhecimento Conjugal. Há vários rituais para o ato, cada Potência/Obediência adota um, mas o mais importante é sempre ressaltar que NÃO SE TRATA DE CASAMENTO MAÇÔNICO. Maçonaria não é religião e nem substitui os requisitos e formalidades que as leis do país estabelecem para a validade do matrimônio.

Assim sendo, essa cerimônia se propõe a, além da apresentação formal da cunhada à toda família maçônica, unirmo-nos todos, maçons, familiares e amigos para formarmos uma grande egrégora e derramarmos, regidos pelo amor e pela sabedoria infinita do Grande Arquiteto do Universo, todas as bênçãos, os bons fluidos, pensamentos positivos e votos de felicidade, saúde, amor e harmonia eternas para esta casal, e que sob essa bênçãos vivam, até o dia que o Supremo Criador os conclame para estar ao seu lado no Oriente Eterno.

Em união com sua companheira, nosso querido Irmão propõe-se desempenhar da melhor maneira possível no seio da família e da sociedade todas as funções que lhe são próprias e que lhe foram outorgadas pela Natureza. Assim, nosso querido Irmão, compenetrado de sua missão, associa a sua obra a companheira que há de compartilhar com ele tão magnífico e edificante trabalho.

O matrimônio é consequência de uma reciprocidade de amor e de respeito, e é baseado nesses sentimentos que ele se efetua. A Maçonaria, que é uma Instituição que vive para a moralidade, nos recorda e ensina sempre nossos mais altos deveres, e assim espera conseguir na união de duas existências, o RECONHECIMENTO CONJUGAL feito à base do amor. Procura, para isso, forjar verdadeiras ligas de afeto, de cultura e de compreensão sentimental, pois é assim que se formam os laços atrativos e duráveis.

Nosso Código de Moral Maçônica regula os deveres que temos para com nossos semelhantes e para com a mulher, e nos impõem a dupla personalidade de esposo e pai. Lembre-se Irmão em vossas horas de triunfo ou de fracasso, de tranquilidade ou de exaltação, de prosperidade ou de pobreza; que tendes uma esposa a quem deveis atenção e respeito, e que só de vós ela espera o apoio necessário. A doçura, a justiça, os bons sentimentos e a candura devem prevalecer no trato com vossa esposa, que certamente retribuirá com o carinho, a dedicação, a abnegação e o zelo que só o seio feminino poder fornecer.

Inconscientemente, toda mulher procura um pouco do seu pai em seu marido – Proteção, zelo e atitude – bem como o homem também busca um pouco de sua mãe em sua esposa – Carinho, cuidado e zelo por si, pela família e pelo lar. Logicamente precisamos ser esposos (as), amigos, amantes e comparsas. Mas qual o problema de sermos um pouco pais e mães de nossas companhias?

Se alguma vez se levantar entre vós uma dessas turbulências que fazem escurecer o horizonte conjugal, e que geralmente se forma por uma exagerada susceptibilidade, por um amor próprio mal entendido, por orgulho extremado ou por uma descuidada dose de intolerância, vinde a nós, que aqui somos Irmãos e amigos discretos e confidentes; temos a obrigação iniludível de guardar vossos segredos, de falar imparcialmente e de aconselhar com sensatez.

Meu irmão e minha cunhada! Esta humilde oficina regozija-se com esta união e estará sempre em pé e à Ordem para o que esta família precisar. Sejam felizes, criem seus filhos à sua semelhança e sejam uma célula transformadora e construtora da maior obra de nossa Ordem, que é a construção deste grande edifício social de um mundo melhor mais justo e fraterno.

Que o Grande Arquiteto do Universo os abençoem!”

 

Fonte: https://www.gobrs.org.br/index.php/noticias/437-consagracao-matrimonial-e-realizada-na-cavaleiros-da-tavola-redonda-n-3349

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