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A liberdade de assimilação e interpretação na maçonaria

Algo que causa certa confusão no início é que não existem definições únicas para cada símbolo, palavra, gesto, etc dentro da maçonaria. Após ser iniciado o agora maçom é apresentado a uma série de símbolos, figuras, objetos – e ao pesquisar sobre cada uma acaba por encontrar diferentes significados para a mesma coisa. E o que é pior: quanto mais aprofunda a pesquisa, mais versões encontra e chega em certo ponto que já não é possível confiar no que encontra, afinal o que está “certo” ou “errado”?

Um irmão recém iniciado me perguntou: “mas onde estão os livros da maçonaria? cadê a literatura que vocês consultam para fazer os trabalhos? existe algo que só os maçons tem acesso, certo?”

Por incrível que pareça a resposta é não. A literatura maçônica está hoje exposta na internet, nas livrarias – o que não falta é informação sobre a maçonaria (o que não quer dizer que sejam confiáveis).

Um livro vai dizer que a Acácia é o símbolo do mestre, outro livro vai dizer que é o símbolo da pureza – e quanto mais você pesquisar vai encontrar outras versões do que significa a Acácia na maçonaria.

Mas então quem está certo? O maçom. É o maçom quem deve interpretar os símbolos, utilizá-los internamente conforme desejar e fazer deles o melhor uso possível. Ao maçom é apresentado gradualmente toda a maçonaria e intimamente o maçom faz a absorção de conhecimento. Todo maçom tem teorias e explicações para símbolos, palavras, objetos, lendas – mas teorias não podem ser tomadas como verdade absoluta e sim como uma linha de pensamento e reflexão – e assim tentar tirar proveito do que a maçonaria oferece para enobrecer a mente e a alma.

A harmonia na maçonaria é sagrada. Tudo é pensado e feito para não quebrar a harmonia entre os irmãos. Não são admitidos assuntos de política e de religião porque são potenciais fontes de conflitos. E esta liberdade na interpretação da maçonaria contribui profundamente para a harmonia maçônica, onde cada irmão pode ter a sua própria convicção sabendo que será respeitado e que vai respeitar também as opiniões dos outros irmãos.

Como seria bom se na vida profana fosse assim! As pessoas pudessem ter sua individualidade respeitada e ao mesmo tempo respeitar a dos outros, teríamos um mundo com menos problemas.

C.   C.’.M.’.

 

Fonte: http://diariodeummacom.com/

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